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Nicole Kidman fala sobre a produção de The Undoing e o trabalho com talentos como Hugh Grant e Susanne Bier em entrevista à Marie Claire.

Em entrevista à Marie Claire, Nicole Kidman falou sobre os desafios da produção de The Undoing e como é trabalhar com talentos como Hugh Grant.

Marie Claire: Por que este projeto?

Nicole Kidman: Depois de Big Little Lies, eu disse que queria fazer qualquer coisa que o David Kelley quisesse fazer. Ele me mandou os dois primeiros episódios de The Undoing e eu estava totalmente dentro. Ninguém escreve como o David. Televisão viciante, emocionante.

MC: Como você descreveria a Grace quando a conhecemos? Um ótimo trabalho, um marido amoroso e um filho adorável – ela tem uma vida perfeita?
NK: Como o David Kelley diz, os seres humanos são propensos a acreditar no que querem. A Grace não é diferente. Ela vive meio em uma bolha. E esse lugar é precário.

MC: Mas é um casamento feliz ou só parece um casamento feliz?
NK: A Grace é apaixonada – tem um marido amoroso, um filho a quem ela ama. Ela se sente realizada com esse amor – com a carreira bem-sucedida também –, mas sua felicidade é definida principalmente pela família.

MC: Por que a colaboração com o David Kelley funciona tão bem?
NK: Não sei bem por que fomos feitos para os mesmos tipos de história. Somos fascinados por coisas parecidas, eu acho. O David é curioso, observador, e tem um ponto de vista forte. Ele escreve personagens que eu quero explorar intensamente, e dou o máximo de mim para honrar essa visão. O David Kelly, o Per Saari, a Bruna Papendrea e eu trabalhamos muito bem juntos na busca de um diretor. Encontrar essa pessoa – neste caso, a Susanne Bier – foi a parte mais importante do processo.

MC: Na sua opinião, qual é o segredo de um grande thriller?
NK: A narrativa. O formato de uma minissérie permite explorar terrenos emocionais complexos e fascinantes, mas ter um ponto de vista cinematográfico forte que atrai e conduz você pela narrativa é obrigatório. É um grande filme, essencialmente, então exige uma sólida produção cinematográfica para manter o público encantado. É muito difícil manter esse tipo de experiência ao longo de vários episódios assim.

MC: Em um momento, a advogada de defesa do Jonathan, Haley Fitzgerald (Noma Dumezweni), diz: ‘isso é o que os chamados ricos fazem quando se sentem ameaçados, eles escondem verdades feias e se protegem’. Existe uma parcela de verdade nisso que está no centro da história de privilégios, de contar mentiras e esconder segredos?
NK: Vou deixar o público tirar as suas próprias conclusões, mas acho que é da natureza humana proteger a realidade que cada um definiu como própria.

MC: Você é uma das produtoras de The Undoing. Qual é a parte do papel de produtora de que você mais gosta?
NK: Estou muito orgulhosa de termos podido tirar isso do papel, apoiado o trabalho do David e a visão da Susanne. Eu levo muito a sério o trabalho de produtora, fazendo tudo andar, cuidando do projeto e apoiando os artistas envolvidos. Não é uma responsabilidade menor para mim, e fico orgulhosa quando fazemos alguns movimentos criativos e dá certo, somos bem-sucedidos.

MC: Qual é o segredo de ser uma boa produtora?
NK: Detalhes. Cuidado. Encontrar os colaboradores certos.

MC: Foi ideia sua convidar o Hugh Grant para interpretar o Jonathan?
NK: O Hugh foi ideia da Susanne, e eu achei brilhante. Eu conhecia o Hugh havia anos e sempre quisemos trabalhar juntos. Muito poucas pessoas poderiam trazer o que o Hugh traz, que é atrair com esse charme, essa simpatia e essa inteligência. A série não funcionaria sem isso. Ele é um ator extraordinário. O Hugh é muito simpático; ele pode escapar de qualquer coisa. Ele tem carisma e simpatia como poucos, e o Jonathan precisava exatamente disso.

MC: O que ele traz para o papel do Jonathan?
NK: O Hugh é muito simpático; ele pode escapar de qualquer coisa. Ele tem carisma e simpatia como poucos, e o Jonathan precisava exatamente disso.

MC: Vocês compartilham a forma de encarar o trabalho? A Susanne disse que vocês dois adoram improvisar…
NK: Nós dois estamos abertos para deixar os momentos emergirem, sim, mas também nos preparamos muito. O Hugh sabia cada página dos roteiros meses antes do início das filmagens.

MC: Como é o Noah Jupe, que interpreta o Henry, filho da Grace?
NK: O Noah é um dos melhores jovens atores do momento. E parece mesmo que se a Grace e o Jonathan tivessem um filho, esse filho seria ele. A Susanne trabalhou com ele em The Night Manager e sabia como ele é bom. Tivemos a sorte de ele poder nos encaixar na agenda!

MC: Você trabalhou com o Donald Sutherland antes em Cold Mountain. Como foi trabalhar com ele de novo em The Undoing?
NK: A química entre a Grace e o pai dela é muito importante. Ele é a terceira ponta do triângulo de homens da vida da Grace, e você tem que sentir o amor deles e o relacionamento complicado. O Donald e eu gostamos muito um do outro, então entramos nessa dinâmica.

Tradução: NKBR | Fonte.