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Nicole Kidman em entrevista exclusiva para a L’Officiel.

A hora da estrela! Embaixadora de Omega Watches desde 2005, a atriz Nicole Kidman fala de seu fascínio por relógios vintage, de como é estar rodeada pelos “grandes” da moda, de sua relação com o tempo e da importância de ter se tornado produtora em Hollywood.

Entre várias embaixadoras de Omega, é Nicole Kidman quem estrela a campanha My Choice, que diz respeito a celebrar quem você é, sobre encontrar sua própria identidade. “Não sei se tenho certeza de quem eu sou. Acho que há uma constante mudança e gosto bastante disso. Posso mudar meu ponto de vista, posso mudar meu gosto, posso estar constantemente considerando as coisas”, filosofa a atriz vencedora de um Oscar por As Horas e dona da produtora Blosson Films. “Adoro a ideia de discutir, conversar, pensar e ler. Acho que você nunca chega, é sempre uma viagem. Artisticamente, como mãe e também como parceira, todas essas coisas são sobre descoberta e exploração e não tanto sobre a chegada”, analisa. “Ao criar minhas filhas, não tento imprimir minha identidade nelas, mas permitir que desabrochem e sejam quem são. Minha produtora se chama Blossom. É isso quem somos como seres humanos. Não gosto da rigidez. Você constantemente tem que se moldar e evoluir e ouvir e aprender – mesmo como atriz. E o mesmo vale para a vida.” Ela nos recebeu em Nashville, onde mora com o marido, o cantor Keith Urban, e as duas filhas, para celebrar a história da relojoaria feminina de Omega usando, no jantar de gala, um Constellation Small Seconds de 34 mm em ouro Sedna 18K, com bisel com diamantes e mostrador bordô escovado. Pouco antes, durante a tarde de entrevistas, ela conta que queria ser atriz desde os 10 anos. Então, começou a modelar para pagar as aulas de atuação e se viu cercada por pessoas da moda, da dança, do teatro… “Eu tive muita, muita sorte. E então comecei a trabalhar e conheci pessoas como Jane Campion (diretora de cinema neozelandesa), na escola de cinema. Nós éramos todos jovens, estávamos todos aprendendo juntos e crescendo juntos. Fui afortunada.” Como uma das divas do cinema, ela fala sobre, com uma surpreendente sinceridade, ser rejeitada nas audições como atriz, como lida com a passagem do tempo e de como a maternidade mudou seu rumo profissional – além da importância dos relógios para sobreviver à aceleração do ano 2022.

Como seu conceito de tempo mudou ao longo dos anos, ao longo de sua carreira?
Obviamente, conforme você envelhece, parece que está passando rápido. Eu acho também, quando você tem filhos… a gente não aguentava quando as pessoas diziam, cuidado, sabe, passa tão rápido. Tinha certeza de que estava definitivamente aproveitando cada minuto. Mas agora, uau, passa tão rápido. Eu tenho uma filha de 14 anos e outra de 11! Sou literalmente aquela pessoa que começa a chorar porque o tempo passou. Fiz um filme chamado As Horas, que falava sobre isso… Todos nós passamos pela Covid juntos. Quantos anos se passaram? Quero dizer, parece um período incrivelmente longo ou muito, muito, muito rápido. Então é por isso que eles escrevem romances e fazem peças sobre o tempo: é provavelmente uma das coisas mais difíceis de digerir e contemplar filosoficamente.

Em um mundo no qual as horas estão sempre ao alcance das mãos, qual é o poder de um relógio para você?
Eu uso um relógio porque não quero ficar olhando para o meu telefone o tempo todo. Porque checar a hora no seu celular é meio perigoso porque puxa você para ele… Vou verificar rapidamente, só vou responder essa mensagem. Antes que perceba, apenas perdeu tempo porque estava verificando a hora e então foi arrastado. Então, na verdade, usar relógio é uma decisão consciente que tomo, me mantém longe de usar tecnologia como relógio. Há também beleza nos relógios da Omega no sentido de como são feitos e construídos. Omega tem relógios dos anos 1920 e 1930 que são absolutamente lindos, parecem obras de arte. E também são joias cobertas de rubis e diamantes.

Quando ganhou seu primeiro relógio?
Foi um presente de Natal dos meus pais. Não era um relógio muito caro, mas me fez sentir como um adulto. Comecei a trabalhar com 14 anos e tinha que ser responsável por chegar ao set e não perder o ônibus. Acho que trabalhar desde muito jovem me ensinou o senso de pontualidade e o que é o tempo, também como profissional. Não decepcionar as pessoas ou subestimar as pessoas. Porque eu acho que quando você está muito atrasado – isso não é respeitoso.


Qual é a sua maneira favorita de passar o tempo?
Em nossa família, sempre dizemos que o mais valioso é o tempo. Se você vai abrir mão dele, ou dá-lo a alguém, saiba o que está fazendo com ele. Acho que isso se tornou uma grande parte das escolhas que fazemos agora. Minha prioridade é que tenho duas meninas, então quero estar sentada na cama conversando com elas à noite. Eu simplesmente amo suas mentes. Eu amo seus corações. Adoro explorar a vida com elas e orientá-las. E Keith sente o mesmo. Adoramos nadar na piscina, brincar e depois almoçar, ouvir música, assistir a um filme ou apenas ler e conversar. Neste verão, fomos a Paris e à Grécia. E percorremos toda a Europa pela primeira vez em muito tempo.


Conte sua memória de moda favorita…
Estávamos filmando De Olhos Bem Fechados e me lembro que voava para Paris nos meus fins de semana ou nos meus dias de folga, e experimentava alta-costura. Me lembro que John Galliano tinha colocado um chapéu em mim… Karl Lagerfeld me dava roupas para provar… Eu estava cercada. E eu não percebi na época que na verdade eram os grandes – e que isso iria fazer parte das minhas memórias.


Você tornou o mundo melhor para as mulheres em Hollywood. Como conquistou essa façanha?
Foi meio que realmente orgânico, surgiu do amor pelo que faço. Acho que apenas ser capaz de contar histórias e, em vez de sempre estar à mercê das pessoas – porque como ator, você tem que ser escolhido, vai a audições, é rejeitado. Eu trabalho desde os 14 anos. Então, a primeira coisa que você tem que aprender é a rejeição. É constante, sabe, e é pessoal porque você está sendo rejeitado por sua aparência ou pelo modo como você soa. Então, em algum momento, quando você pode tomar as rédeas um pouco, é muito bom. Ter um pouco de controle. Sim, um pouco de poder. Dessa forma, nem sempre estou à mercê do que uma indústria está decidindo: se meu tempo acabou, chegou a data de vencimento. Como produtora, posso apostar em mim mesma.

Falando sobre escolhas, uma vez você disse que em algum momento de sua vida estava pronta para abrir mão do emprego para criar os filhos e ficar em casa. Como você se sente sobre isso agora?
Foi isso que me levou a produzir, porque eu estava grávida, morava em Leapers Fork. E eu saí de um filme. Não queria trazer emoções e esse personagem em meu corpo enquanto eu carregava minha filha. Mas minha sábia mãe disse: não largue a atuação. Porque eu te dei à luz, eu sei quem é você. E isto corre em você, está em seu sangue o desejo de agir, criar, ser criativa. Eu disse: vou usar minha criatividade cozinhando. E minha mãe falou que nunca fui uma boa cozinheira. Mas ela estava apenas tentando dizer que eu não precisava desistir de tudo. E isso me fez sentir livre. Dois anos depois, estava produzindo.

Você se expressa muito através da maternidade.
Muito de quem eu sou é maternal. Amo a sensação de poder cuidar das pessoas, isso me traz alegria. Isso não é cansativo para mim, na verdade é a única coisa que me dá energia e me faz sentir bem. Não é um peso para mim. E parte disso é aprender a me cuidar um pouco mais, porque provavelmente é isso que eu não faço o suficiente, porque eu estou tipo, estou bem.


Se você voltasse no tempo e dissesse algo para uma menina, o que seria?
Não se preocupe tanto. Essa geração vive preocupada e acelerada e isso gera muita ansiedade para os mais jovens – e isso é desnecessário. É preciso aprender a ser gentil e compassivo com nós mesmos e com os outros. Ser gentil é uma bela maneira de tratar a si mesmo. E eu era provavelmente muito dura comigo mesmo quando criança. Ainda sou. Então, seja gentil consigo mesma. Isso que eu diria.